terça-feira, 2 de setembro de 2008

O Papel do Educador


“Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender” [1]

O “currículo” na educação pré-escolar é elaborado, diariamente, com base no grupo de crianças e na sua heterogeneidade, por isso o educador tem que estar sempre disponível, preparado para uma intensa pesquisa e conhecimento do seu grupo de crianças.
O educador é visto, constantemente, pelas crianças como um modelo que exerce uma influência determinante no desenvolvimento pessoal e social da criança, no entanto deve ser o mais imparcial possível para não influenciar as decisões individuais desta e não demonstrar atitudes agressivas, discriminatórias e conflituosas que a possam influenciar negativamente. Além disso, deve conhecer a cultura envolvente, estar sempre pronto a aprender, a conhecer, correndo o risco de sentir-se responsável pela educação tornando-se um dos centros do processo educativo.
O educador deve colocar-se ao serviço do outro, usando os seus conhecimentos, as suas experiências e as suas capacidades tal como afirma Isabel Roquette Correia “não é o educando que foi feito para o educador, mas o educador que foi feito para o educando”. [2]
O educador deve ter em conta determinadas atitudes e comportamentos tais como: intermediar o conhecimento do aluno, ser flexível, receptivo e crítico, inovando e pesquisando conhecimentos e novos caminhos que favoreçam a aprendizagem, estabelecer com clareza os objectivos a atingir, identificando as partes mais importantes, trabalhar em equipa junto à comunidade educativa, na formação dos alunos, ter sensibilidade para auto avaliar-se tendo como base o desempenho dos alunos, ser referencial de comportamentos ético e cívico e zelar pelo cumprimento do seu trabalho, visando a qualidade de suas acções nas dimensões técnicas, humanas e políticas.
O educador deve reflectir sobre a sua acção, a sua prática pedagógica e sobre os seus valores e intenções. Esta reflexão faculta ao educador a correcção e ajuste do processo educativo ao desenvolvimento das crianças. A actividade profissional do educador é, assim, assinalada por um processo reflectido que define a intencionalidade educativa.


[1] CURY, Augusto, Pais brilhantes, Professores fascinantes, Ed. Pergaminho, Viseu, 2004, p.17.
[2]CORREIA, Isabel, “A pessoa do educador” Conferência apresentada no V encontro Nacional da APEI. Aula Magna, Abril de 1993, p.26

4 comentários:

  1. Estou a fazer um trabalho e gostaria de saber se me consegues facultar na integra o texto da Isabel Correia, tenho procurado mas em vão e ele aborda alguns aspectos que preciso, obrigado. nadia

    ResponderEliminar
  2. Nadia...
    infelizmente ñ tenho o texto uma vez que este foi um trabalho elaborado na faculdade e consultei-o na biblioteca de lá...

    Lamento.

    ResponderEliminar
  3. obrigado na mesma.. vou tentar encontrar.

    ResponderEliminar
  4. q gracinha seu blog, adorei já está em meus favoritos viu, bjs

    ResponderEliminar