quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Espasmo do choro (ou do soluço)



O espasmo do choro (ou do soluço) constitui um fenómeno ou crise paroxística não epilépica, isto é, uma alteração súbita (por isso se designa de paroxistica) do comportamento e cuja fisiopatologia não é explicada por alterações da actividade eléctrica cerebral, mas por vários mecanismos distintos. Trata-se de uma situação transitória e que não necessita de medicação mas que convém ser vigiada.

Os episódios de perda da consciência duram alguns minutos, sendo que a recuperação da consciência se manifesta com relativa rapidez (síncope). Por vezes a estes episódios associam-se movimentos dos membros superiores e inferiores, que geram ansiedade paterna e medo por suspeita errónea de uma suposta convulsão e consequentemente epilepsia. Estes movimentos devem-se à diminuição do sangue que chega ao cérebro e não a crises epilépticas. No entanto, nem todos os episódios de perda da consciência são benignos e deverão, por isso, ser estudados. Algumas destas situações têm como base uma causa cardíaca, que é rara (6%), necessitando de posterior averiguação em meio hospitalar.

O espasmo do choro (ou do soluço), é uma situação muito frequente entre os 6 meses e os 4 anos (sobretudo até aos 18 meses), que pode surgir sob 2 formas clínicas: a forma pálida e a forma cianótica e em que existe sempre um factor desencadeante. Ocorre quando a criança é contrariada ou perante uma frustração, começa a chorar, sustém a respiração, fica “roxa”( forma cianótica ) e pode ter perda de conhecimento. Esta perda de conhecimento pode ser breve, retomando o choro ou ser mais prolongada surgindo mesmo alguns movimentos anormais ou incontinência de esfíncteres. A forma pálida “branca” tem por vezes um diagnóstico mais difícil porque o factor desencadeante é mais subtil. Acontece com algumas crianças quando na sequência de um susto ou um leve traumatismo, começam a chorar, sustêm a respiração e ficam brancas. Qualquer que seja a forma, o tão frequente espasmo do choro (ou do soluço) é uma situação benigna, ou seja a criança não vai ter complicações, estes episódios vão passar e não existe qualquer tratamento eficaz. A única forma de os evitar é manter a tranquilidade (o que por si só já reduz a frequência das crises), evitar os estímulos desencadeantes ou desviando a atenção. O evitamento da contrariedade é algo difícil pois todos nós sabemos que a contrariedade anda de mãos dadas com o desenvolvimento e educação da criança enquanto pessoa. O que poderemos fazer, isso sim, será proporcionar à criança um ambiente o mais sereno possível e falarmos com a educadora ou outras pessoas de referência que estejam com a criança durante o dia, na nossa ausência.

O diagnóstico será tanto melhor quanto melhor for a recolha da história clínica. Todos os pormenores são importantes e podem evitar consequências como submeter a criança a uma série de exames, sujeitar a criança e a família a um stress desnecessário e uma perda de tempo inútil. Convém ainda salientar que nalgumas situações de diagnóstico mais difícil, será importante aguardar a eventual repetição destas crises e se possível fazer um registo de vídeo. No início, os pais ou quem observa estas crises, pela ansiedade que estas podem causar, também poderão não estar nas melhores condições para as descrever ao médico por isso vale a pena manter a calma e aguardar. Existem um conjunto de estratégias que poderemos adoptar perante uma situação de espasmo do choro (ou do soluço): virar a criança de cabeça para baixo até ela estar bem (este procedimento não tem qualquer inconveniente para a criança), beliscar os pés, soprar para a cara dela e até mesmo para dentro da boca da criança, humedecer a sua face e inserir o nosso dedo dentro da boca da criança, mexendo na sua língua.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Avaliação em Educação de Infância - das concepções às práticas



Aqui fica a sugestão de um livro de Isabel Moreno Gonçalves que aborda o tema da avaliação em Educação de Infância.

"Criterioso, consciente e inevitável, o livro é uma mais-valia para potenciar o trabalho e da avaliação em Educação de Infância, indispensável, se não obrigatório, a todos os educadores, auxiliares e encarregados de educação de crianças em idade pré-escolar, sem esquecer os decisores do Ministério da Educação. Pleno de conteúdo científico, alicerçado em excelentes referências bibliográficas, o livro apoia-se em metodologias qualitativas de investigação, apresentando um estudo de caso múltiplo, que nos permite articular teorias e práticas, contribuindo para a compreensão de diferentes modalidades de acção e avaliação, em contexto de jardim de infância."

Fonte: http://www.novembro.pt/index.php?page=9&cod=20420

domingo, 24 de janeiro de 2010

Floco de Neve


Mais uma ideia...
Desta vez experimentamos uma nova técnica, a dos berlindes!!!
E que divertido foi... O entusiasmo foi tanto que os berlindes muitas vezes saltaram da caixa!!
O que fizemos foi o seguinte:
Colocámos o molde do floco de neve numa caixa, depois mergulhamos berlindes em copos que tinham tinta branca, tinta com vários tons de azul e num copo que tinha cola branca com purpurina brilhante prateada/branca. Com a ajuda de uma colher deitamos os berlindes para dentro da caixa e depois foi só baloiçar a caixa.
Quando nos cansámos, o nosso trabalho estava pronto!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Pinguins

Olá a todos!!
Atendendo ao interesse dos pequenitos que, após o boneco de neve, só pedem para pintar o pé (até o levantam para reforçar a ideia), fizemos estes pinguins!!
Tão pequenitos e já gostam de fazer exigências :)


Canção 5 Bonecos de Neve


5 Bonecos de neve numa fila estão (mostrar 5 dedos)
1,2,3,4, 5 num montão. (mostrar 1,2,3,4,5 dedos)
Derretem ao sol e com um arzinho, (uma criança baixa-se e fica ajoelhada no chão)
Até pró ano e adeusinho (dizem adeus)


4 Bonecos de neve numa fila estão
1,2,3,4, che num montão.
Derretem ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeusinho.

3 Bonecos de neve numa fila estão
1,2,3,che, che num montão.
Derretem ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeusinho.

2 Bonecos de neve numa fila estão
1,2,che,che, che num montão.
Derretem ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeusinho.

1 Boneco de neve, 1 sozinho
1 che ,che, che, che num montinho
Derrete ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeusinho.



domingo, 17 de janeiro de 2010

Formações na Batalha!


Visite o blog da escolinha e informe-se das formações que vão ocorrer!
Faça a sua escolha e lembre-se "O saber nunca ocupa lugar"!
Mais informações AQUI

sábado, 16 de janeiro de 2010

Os nossos Bonecos de Neve

Aqui vos deixo os bonecos de Neve que realizamos através da impressão do pé!
A neve, os olhos, o chapéu e os botões foram feitos com os dedos!
Um trabalho simples, mas que pessoalmente gosto muito!
Espero que também gostem!


Avaliação na Educação Pré-Escolar

Nos termos das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Despacho n.º 5220/97, de 4 de Agosto), “avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança. Neste sentido, a avaliação é suporte do planeamento” (v. p. 27).


A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. A Educação Pré-Escolar é perspectivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.


Avaliar é um acto pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada. Neste sentido, compete ao educador:

· Conceber e desenvolver o respectivo currículo, através da planificação, da organização e da avaliação do ambiente educativo, bem como das actividades e projectos curriculares com vista à construção de aprendizagens integradas (Perfil Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de Agosto).


· Avaliar, numa perspectiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os processos educativos, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo (Perfil Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de Agosto).


· Estabelecer de acordo com o seu projecto pedagógico/curricular, os critérios que o vão orientar na avaliação tanto dos processos como dos resultados.

· Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados que possibilitem sistematizar e organizar a informação recolhida (registos de observação, portefólios, questionários, entrevistas, cadernetas informativas…), permitindo “ver” a criança sob vários ângulos de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que vai fornecendo ao educador elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa.

· Escolher e dosear a utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo, tendo em atenção as características de cada criança, as suas necessidades e interesses, bem como os contextos em que desenvolve as práticas. Considerando que a avaliação é realizada em contexto, qualquer momento de interacção, qualquer tarefa realizada pode permitir ao educador a recolha de informação sobre a criança e o grupo.

· Comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de uma informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos.


Importa salientar que a avaliação comporta vários momentos: planificação, recolha e interpretação da informação e adaptação das práticas e processos que serão objecto de reformulação sempre que necessário.

A avaliação, considerada uma componente integrada do currículo da Educação Pré-Escolar, envolve momentos de reflexão e decisão sobre o projecto pedagógico/curricular.

Tendo como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que passa pelo diálogo, pela comunicação de processos e de resultados, tendo em vista a criação de contextos facilitadores de um percurso educativo e formativo de sucesso.

Constituindo a avaliação um elemento de apoio estratégico ao desenvolvimento / regulação da acção educativa, permite, por um lado, analisar o percurso efectuado, na sua globalidade, e, por outro lado, perspectivar o futuro. O relatório final de avaliação do projecto desenvolvido no Jardim-de-infância, elaborado pelo educador, deverá ficar acessível para consulta no estabelecimento.

Retirado DAQUI

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Modelo de Avaliação da Qualidade Creche

"É tempo de ajustar as respostas sociais à nova realidade com que nos confrontamos, contribuindo também com as políticas públicas para um exercício de cidadania mais responsável, assumindo-se os seguintes princípios políticos:

• Diferenciar as respostas de acordo com as condições particulares dos seus destinatários, de acordo com as circunstâncias próprias dos distintos territórios, no respeito pela equidade na distribuição dos recursos.


• Contratualizar as soluções assegurando que todos os intervenientes, cidadãos, famílias, instituições públicas e privadas são mobilizados e assumem compromissos nas intervenções de que sejam parte.


• Desenvolver as capacidades das pessoas, das famílias, dos grupos e dos territórios.
 
O Modelo de Avaliação da Qualidade (adiante designado Modelo) é um referencial normativo que se baseia nos princípios de gestão da qualidade e onde são estabelecidos os requisitos necessários à implementação do Sistema de Gestão da Qualidade dos serviços prestados pelas Respostas Sociais."
 


sábado, 9 de janeiro de 2010

Ideias para Bonecos de Neve




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A Infância

 Infância é surpreender-se
com os pirilampos
com a gista,
com um botão que se abre.
A infância é pentear
cometas,
amestrar preguiças.
A infância é irritar-se
com as coisas,
mudar frequentemente
de sítio,
inventar novas ideias.
Não nos interessam
as respostas,
as incertezas imutáveis.
Estamos fascinados
pelas interrogações,

Caminhadores de perguntas.

António Catalano

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

As Árvores de Natal













A particularidade destas Árvores de Natal é a de que foram construídas em colaboração com as famílias dos pequenotes!
Cada estrela foi elaborada por uma família!
Do lado esquerdo está a Árvore de Natal do Berçário e do lado direito a da Sala de 1 Ano.
Na Sala de 1 Ano as crianças pintaram também  círculo que constituiram enfeites de Natal (bolas) pois e Árvore era muito grande :)

Bons Pais vs Pais Brilhantes



Bons pais dão presentes - Pais brilhantes dão seu próprio ser
Bons pais nutrem o corpo - Pais brilhantes nutrem a personalidade
Bons pais corrigem erros - Pais brilhantes ensinam a pensar
Bons pais preparam os filhos para os aplausos - Pais brilhantes preparam os filhos para os fracassos
Bons pais conversam - Pais brilhantes dialogam como amigos
Bons pais dão informações - Pais brilhantes contam histórias
Bons pais dão oportunidades - Pais brilhantes nunca desistem