quinta-feira, 28 de julho de 2011

Desenvolvimento da Linguagem


O choro é primeira e principal forma de comunicação do bebé nesta fase de vida, já que é através dele que terá as suas necessidades atendidas pelos pais, seja o frio, a fome, a dor, etc. Para além do choro, o bebé produz sons vegetativos ou guturais, nomeadamente, espirros, soluços e tosse. Ambos os sons, preparam os órgãos fonoarticulatórios à passagem do ar, o que tem um aspecto estimulante na futura produção da fala.

Entre os dois/três meses o bebé inicia a palração, ou seja a produção contínua de sons vocálicos. Estes sons serão gradualmente substituídos por sequências de sílabas reduplicadas do tipo CVCV , "ma ma", "ta ta", a esta fase designa-se por lalação.

Dentro da lalação o balbucio é uma fase muito importante que se inicia por volta do quinto, sexto mês e que permanece até ao oitavo ou nono mês. Nesta fase o bebé inicia o processo de imitação de sons. O balbucio não é uma verdadeira forma de linguagem, uma vez que não possui o propósito de comunicação, mas uma actividade lúdica no nível sensório-motor. O balbucio, geralmente, compõe-se de sons labiais, porque a criança repete os mesmos movimentos. O jogo vocal, repetitivo, que parece uma brincadeira que a criança faz com os sons, chama-se ecolália. A ecolália trata-se apenas da repetição de sílabas ou de palavras. A criança repete-as pelo prazer de falar, sem nenhuma preocupação de dirigir-se a alguém, nem mesmo, às vezes, de pronunciar palavras que tenham sentido. Nesta fase a criança ainda não tem a intenção de comunicar. Tanto o sorriso como o balbucio representam um passo significativo no processo interactivo. È através do palreio que a criança aprende uma regra básica da comunicação, denominada de “turn taking” (pegar a vez), presente aos três meses de idade.

A repetição de monossílabos é uma das últimas etapas para alcançar a palavra, como significado atribuido pelo adulto. Entre os 12 e os 20 meses, aparecem as primeiras palavras com valor de mensagem completa.

Assim, dos 12 aos 18 meses intervém a fase da holofrase, isto é, uma única palavra que como é produzida num contexto funcional adquire vários significados segundo as variantes da sua utilização. Por vezes uma única palavra tem o significado de uma frase completa. Se uma criança diz “mamã” isto poderá significar: “Vem aqui mamã”. A palavra-frase ao mesmo tempo é o sujeito e predicado. Os outros termos gramaticais aparecem no gesto e na expressão faciais da criança. É a chamada fala telegráfica, em que o comprimento médio de enunciado é de um morfema. Nesta fase a criança já compreende cerca de 50 palavras e frases simples e também já utiliza a linguagem para estabelecer e manter o contacto com o meio familiar.

Entre os 18 e os 24 meses, a criança começa a produzir pequenos enunciados, maioritariamente compostos por substantivos, alguns verbos, raros advérbios, geralmente desprovidos de artigos, pronomes, conjunções e preposições.

Os 18 meses são uma etapa muito importante, a criança começa a vivenciar a fase da função simbólica através do jogo simbólico. Esta começa a assimilar que determinado objecto tem uma função própria (o copo é para beber, o garfo é para comer, a escova de dentes é para lavar os dentes…), querendo ela própria começar a executa-las.

A constituição do seu vocabulário parece lento até aos 19 meses, para a partir desta idade aparecerem muitas palavras novas por dia que a criança produzirá com grande prazer e sem os adultos perceberem onde é que a criança aprendeu aquelas palavras.

Nesta fase muitas vezes a criança fala muito pouco, mas interiormente esta a captar novo vocabulário para mais tarde o aplicar.

Dos 18 aos 20 meses a criança tem um vocabulário mais rico, começa a expressar-se, associando duas palavras com a intenção de transmitir uma ideia ou vontade.

Dos 20 aos 22 meses, a criança ganha segurança e sente que é compreendida pelos outros, a criança começa a fazer com maior vontade a ligação de duas palavras numa frase.

Dos 22 aos 24 meses dá-se um aumento rápido do enunciado de duas palavras ou de três palavras e a ordem da frase adulta é finalmente respeitada: sujeito, verbo e objecto.

Dos dois até aos três anos, a articulação das crianças já é bastante clara no entanto, manifestam algumas dificuldades na produção de certos fonemas como /j/,/z/,/r/,/rr/,/lh/, na produção de grupos e encontros consonânticos e de palavras compridas.

Nesta faixa etária domina o artigo definido, particularmente singular (o – a) e começam a aparecer pronomes (pessoais e possessivos) e preposições. Os tempos dos verbos utilizados nestes enunciados encontram-se principalmente no presente, no passado e, por vezes, no futuro (próximo) do indicativo. Frequentemente aparecem erros chamados de “ generalizações abusivas” Ex.”“fazi”, “eu ouvo”,“pinti”. Estas situações demonstram que a criança já conhece bem a gramática da sua língua materna, apenas ainda não conhece algumas das suas excepções.

Retirado de http://terapiafalammb.webnode.pt/desenvolvimento-normal-da-linguagem-/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Algumas questões sobre as Reuniões de Pais

Antes
Prepare antecipadamente e cuidadosamente a reunião (data, hora,l ocal, conteúdos…);
Envolva a equipa (auxiliares, estagiárias…) e famílias neste processo;
Discuta com os seus pares. Defina objectivos e seleccione as melhores estratégias, de acordo com os conteúdos e o “ público-alvo”;
Divulgue, passe a palavra e “cative”;
Envolva as crianças nesta organização (cartas, circulares, convites – desafiadores e pouco formais; decoração , mensagens , surpresa para as famílias…).


Durante
Organize o espaço para bem acolher. Cuide do ambiente da sala e aproveite para “mostrar” o seu trabalho (vida das crianças e dos adultos na sala – textos, fotografias, registos…);
Reserve um tempo para o acolhimento. Prepare um sumo ou uns bolinhos. Organize o espaço por forma a que os pais possam circular.Vá conversando e fazendo as ”honras da casa”;
Apresente os pais entre si ”ligando-os” com as crianças. Esteja atento aos mais inibidos- insira-os na sala, aproxime-se e sorria…
Apresente claramente a ordem de trabalhos e deixe espaço para questões não agendadas. Preveja sempre um tempo para a participação directa dos pais;
É fundamental que os pais tenham a oportunidade de ficar mais esclarecidos sobre o trabalho desenvolvido na sala/ou escola. Assim a atenção do educador no decorrer da reunião para aspectos menos claros faz todo o sentido de modo a evitar dúvida ou mal entendidos.


Depois
Registe, num espaço visível,a síntese da reunião, destacando a participação dos pais( fotografias, produtos realizados, surpresa para os filhos…);
Faça uma síntese do que aconteceu e envie para os que não vieram (reconhece a sua importância, reforça os canais de comunicação, não penaliza, aguça a curiosidade para a próxima…);
Comunique com quem não esteve presente. Envolva quem não faltou. Pode organizar uma outra reunião com o grupo dos “não presentes” ou reuniões individuais;
O importante é não deixar os pais com falta de informação;
Faça uma avaliação com os que estiveram presentes ( de preferência no final...com sugestões para próximos encontros…), para tal utilize um questionário aberto ou semi estruturado;
Faça ainda uma avaliação em equipa, da forma como decorreu a reunião.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ufa...

Hoje foi a festa de encerramento do ano letivo...
Tou que nem posso... Esgotadinha... Fisica e mentalmente... Ufa que tantos querem a nossa atenção: pais, filhos, tias, primos, avós, irmãos... Mas correu tudo muito bem, que bom!
Amanhã começamos a organizar os trabalhinhos nas pastas... Está a acabar...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pintar com gelo!

Com o calor, sem dúvida que dá vontade de experimentar!





No fundo do mar...





Caranguejo


A pedido de alguém... Aqui fica uma ideia...