quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Sesta

É durante o sono que as crianças sonham e, fazendo-o, é como se recarregassem as pilhas do seu sistema nervoso.
Hora e meia a duas horas depois, acordam como novas, bem dispostas, prontas para o lanche para as actividades que se seguem até à hora de regressar a casa.
A sesta deve ser a regra em casa e na escola, embora naturalmente o período de sono vá regredindo. É a criança que o encurta espontâneamente e aos cinco anos já nem sequer quer dormir, até que com a entrada no ensino básico este hábito se perde.Mas até lá há que insistir.
O período de descanso vai ficando mais curto de forma natural. As necessidades variam de caso para caso. Por volta dos cinco anos é normal que a criança já não queira dormir. O hábito perde-se de forma definitiva quando os miúdos entram para o primeiro ano de escolaridade.
Criando na escola um ambiente propício ao descanso. Depois de almoço e de lavados os dentes, as crianças devem voltar calmamente à sala, ajudando a educadora a preparar o espaço para dormirem. As janelas devem ser ligeiramente cerradas, mas deixando entrar luz suficiente para que afugentar os medos próprios destas idades e para que as crianças distingam o sono diurno do sono nocturno.
Na hora de acordar, a educadora deve ir abrindo as janelas, falando baixinho com as crianças para as despertar, aliciando-as para as brincadeiras que se seguem.
Durante a sesta as crianças sonham e...crescem.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

A nossa Amiga Mariana!

Já me esquecia de mencionar uma amiga que nos acompanhou no Jardim de Infância durante este ano lectivo...
Certo dia apareceu lá uma boneca de pano, muito triste, muito triste, porque não tinha nome, não tinha roupa, não tinha olhos, não tinha nada...
Os meninos, simpáticos e prestáveis como sempre decidiram que iam tomar conta daquela boneca (eles é que decidiram ser uma boneca e não um boneco) dar-lhe muitos miminhos, ajudá-la a ter algumas coisas e fazê-la feliz!
Primeiro, votámos para escolher o nome e decidiu-se que seria Mariana, depois combinou-se que cada criança levaria a Mariana para sua casa durante dois dias para brincar com ela e em conjunto com a família faria alguma coisa na Mariana... Com a Mariana ia um pequeno caderno onde os pais escreviam o que cada criança tinha feito com a Mariana...
Aqui está uma fotografia do antes e do depois...

Esta não é a fotografia de como a Mariana ficou no final, mas esqueci-me de tirar outra :(
Posso dizer que a Mariana ganhou muitos amigos e muitos acessórios e roupinhas!! Desde óculos de sol, a uma mala, brinquedos e roupa para cada estação do ano...
As crianças estavam tão empenhadas que pediram aos pais para fazer pormenores como o umbigo, as maminhas, entre outras coisas...
Superou as minhas expectativas por ver a maioria das crianças muito envolvidas no planeamento do que iriam fazer, mas também na partilha dos momentos passados com a Marianita. É ainda de louvar o empenho dos pais :) que me surpreenderam sempre!

sábado, 18 de julho de 2009

Avaliação na Educação de Infância

Nos últimos anos tem vindo a ser dada uma maior atenção ao papel desempenhado pela avaliação na educação de infância. Esta mudança surge em consequência de uma nova forma de conceber a educação das crianças e da própria forma de entender o processo de avaliação, como elemento fundamental para a tomada de decisões e para o aperfeiçoamento das práticas educativas.
A Avaliação na Educação Pré-Escolar surgiu com a aprovação da Lei-Quadro[1], do Programa de Expansão e Desenvolvimento[2] e no reconhecimento jurídico de que a Educação Pré-Escolar constitui a primeira etapa da educação básica, consignado nos princípios da Lei de Bases do Sistema Educativo.
A Lei de Bases do Sistema Educativo atribuiu, ainda, um papel decisivo (nos primeiros anos de desenvolvimento da criança) a uma aprendizagem e ensino adequados, sistemáticos e deliberados, antes da entrada no 1º ciclo. Desta forma, a avaliação, como dimensão integrante do processo educacional, começou a ser mais valorizada passando a ser perspectivada como uma dimensão pedagógica central na pedagogia da infância.
Além disso, a publicação das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar em 1997, entendidas como uma referência comum, sublinham e valorizam a intencionalidade da acção educativa e referem um conjunto de etapas sucessivas sendo elas: a observação, a planificação, a acção, a avaliação e a comunicação, ou seja, características da intervenção profissional dos educadores de infância para assegurar a intencionalidade do processo educativo.
A avaliação na educação de infância distancia-se da concepção de avaliação tradicional, que é mais centrada nos resultados do que nos processos. Assim, a avaliação na educação pré-escolar é entendida como um processo contínuo que utiliza procedimentos para descrever os progressos realizados pela criança ao longo do tempo, um processo que envolve aspectos da aprendizagem e do desenvolvimento. Este processo é integrado sendo que há necessidade de articular o currículo, as estratégias de ensino e os procedimentos de avaliação.
A avaliação na educação de infância deve possuir algumas características que assegurem que os procedimentos efectuados tenham em conta a idade e as características desenvolvimentais das crianças, a articulação entre as diferentes áreas e domínios de conteúdo e a visão da criança como uma pessoa com competências e que participa activamente na construção do conhecimento.

[1] Decreto-Lei nº 5, de 10/02/97 – Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar.
[2] Decreto-Lei nº 147, de 11/06/97 – Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Objectivos da Creche

Andei a fazer umas pesquisas sobe os Objectivos da Creche. Encontrei alguns que agora partilho :)

- Promover a integração e adaptação da criança;
- Criar laços afectivos com a criança;
- Respeitar a individualidade e o ritmo de cada um;
- Promover a interacção escola/família;
- Ajudar a criança a tomar consciência de si própria;
- Promover a socialização;
- Promover a autonomia da criança;
- Estimular o desenvolvimento físico, a coordenação motora, e o desenvolvimento sensorial e cognitivo, a função simbólica e da linguagem;
- Encorajar a criança, gradualmente, a desenvolver a sua capacidade para “estar” com os adultos, com as outras crianças, com objectos;
- Proporcionar o atendimento individualizado da criança num clima de segurança afectiva e física que contribua para o seu desenvolvimento global;
- Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo de cada criança;
- Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência, encaminhando adequadamente as situações detectadas.


sábado, 11 de julho de 2009

Creche

A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.
Ao instituir-se legalmente a assistência social à criança como direito de cidadania, a Constituição Portuguesa reconhece o status de política social, colocando na agenda pública a necessidade de definição de directrizes, normas, regras e princípios que devem estruturar a sua implementação.
Para a criança, ir para a Creche é a oportunidade de viver com um grupo de iguais, de brincar num ambiente social de aceitação, de confiança e de contacto. É a possibilidade de adquirir novas e positivas experiências cognitivas, afectivas, sociais e emocionais.
A Creche visa proporcionar o bem estar e desenvolvimento das crianças dos 3 meses aos 3 anos, num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento individualizado e da colaboração estreita com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças.
Um bom livro que aconselho e que é uma ferramenta muito importante para quem está em creche é o seguinte:





Boas leituras*

Como cresceram as nossas plantações...

Na penúltima semana de estágio eu e os meninos plantamos alfaces e tomateiros e semeamos sementes de girassol que tinham sido oferecidos à nossa sala.

1. Primeiro cada criança decidiu o que queria semear/plantar e semeou ou plantou num garrafão que identificou com o seu símbolo.



2. Depois, cada uma fez uma etiqueta de identificação, escolhendo um cartão que tinha a imagem de um girassol, alface ou tomate, pintando-a e escrevendo o nome do que havia plantado/semeado, bem como o seu nome e data.


3. Fomos para junto dos garrafões onde cada um descobriu o seu e colocou a etiqueta.


3. Por fim, fez-se um pequeno registo sobre o que tinha acontecido...



Há pouco tempo fui fazer uma visitinha e reparei como as nossas plantações já tinham crescido!! Até já tínhamos pequenos tomates!!! Quase que podíamos fazer uma salada :)

Sou Educadora de Infância :)

Agora sim é oficial :)

É com muito orgulho que posso dizer que sou Educadora de Infância licenciada pela Escola Superior de Educação de Leiria.
Foram 4 anos cheios de momentos e experiências inesquecíveis com crianças e pessoas que me ensinaram muito e ajudaram a crescer...
Vou ter saudades de tudo e todos que se cruzaram no meu caminho, mas agora uma nova etapa se aproxima e espero conseguir encará-la com garra e determinação!
Espero muito em breve poder ouvir as várias denominações que foram atribuídas ao meu nome (Patlicia, Paquiquia, Patixia...) ou então outras :)
O caminho é sempre para a frente e desistir? Nunca... :)



Boa sorte a todas que neste momento procuram o seu lugar***

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Árvore da Montanha

Uma nova canção, acompanhada com gestos que ultimamente é o que os meninos mais me pedem para cantar :)

(Refrão)
A árvore da montanha, a, e, i, o, u
A árvore da montanha, a, e, i, o, u

Essa árvore tinha um tronco
Ai, ai, ai que lindo tronco
O tronco da árvore da montanha.

Refrão

Mas esse troco tinha um ramo
Ai, ai, ai que lindo ramo
O ramo do tronco,
Da árvore da montanha.

Refrão

Mas esse ramo tinha uma folha
Ai, ai, ai que linda folha
A folha do ramo, do tronco
Da árvore da montanha.

Refrão

Mas essa folha tinha um ninho
Ai, ai, ai que lindo ninho
O ninho, da folha, do ramo, do tronco
Da árvore da montanha.

Refrão

Mas esse ninho tinha um ovo
Ai, ai, ai que lindo ovo
O ovo, do ninho, da folha, do ramo, do tronco
Da árvore da montanha.

Refrão

Mas esse ovo tinha um pássaro
Ai, ai, ai que lindo pássaro
O pássaro do ovo, do ninho, da folha, do ramo, do tronco
Da árvore da montanha.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Novas Leituras

As minhas novas leituras de histórias infantis foram as que partilho aqui :)
Livros muito divertidos e posso dizer que cativa a atenção das crianças... Eu comprovei :)


Onde perdeu a Lua o riso?



Sinopse: Um dia a Lua perdeu o riso e ninguém sabia onde ele estava. Mas com a ajuda de alguns amigos especiais o seu irmão foi à procura do riso. A Lua não sorria e ninguém sabia porquê. O irmão prometeu-lhe ir buscar o seu riso, vestiu um abafo e partiu à procura, pelo caminho encontrou amigos e algo que fez a Lua sorrir...


Eu não fui!



Sinopse: Algo de estranho acontece, mas ninguém sabe quem é o responsável, nem a vaca, nem o burro, nem o pintainho, nem o mosquito… então, quem foi?Eu não fui de certeza! ...E de repente, catapum! A camponesa sofre um inesperado percalço, mas... nem a vaca, nem o burro, nem o pintainho, nem o porco, nem o mosquito, assumem a autoria do sucedido. Então, a responsabilidade do desastre... De quem é?
Uma história muito divertida...
O Pinto Careca



Sinopse: É a história de um pintainho que encontrou um saco com moedas de ouro e decide levá-las ao rei mas que pelo caminho encontra alguns obstáculos, que sem dificuldades consegue ultrapassar. Quando chega ao rei, este decide ficar com o ouro e comer o pinto careca. No entanto, o pinto com algumas peripécias consegue escapar :)

Ainda Nada?



Sinopse: Conta a história do senhor Luís e da sementinha que depositou na terra. “Ficarei à tua espera”, disse-lhe ele. O tempo passou e o senhor Luís foi todos os dias ver se a sua sementinha se transformava numa bela flor. Todos os dias. Mas nada acontecia. E assim, frustrado, certo dia disse: “Já estou farto! Não merece a pena voltar amanhã.” Só que, afinal, valia a pena voltar no dia seguinte. Valia muito a pena. E, por ter sido impaciente, o senhor Luís perdeu o melhor do seu semeio. Acabou por não chegar a ver a flor.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Idade do Gelo 3


Hoje fui ver e adorei...
Vi em 3D e foi a primeira experiência que tive com aqueles óculos :)
É um filme muito divertido e acho que as crianças vão delirar com as aventuras deste grupo de amigos...
Aqui fica um pouquinho...



quarta-feira, 1 de julho de 2009

Final do Ano Lectivo

Para terminar o ano lectivo fiz umas lembranças para os meninos...
O conteúdo era muito guloso :)









Em cartolinas coloridas fiz as caixinhas e depois no topo pus uma mola pintada com aplicações. Lá dentro ia um chupa, gomas e rebuçados...

De vez em quando um miminho sabe sempre bem :)

Efemérides de Julho




1- Dia Mundial da Arquitectura

11- Dia Mundial da População

26 - Dia dos Avós

28 - Dia Nacional da Natureza